A febre dos “bebês reborn” tomou conta de todo o Brasil após inúmeros vídeos do dia a dia de “mães” com seus “filhos”. Os bonecos super realistas chamam atenção pela similaridade na aparência com humanos e também pelo preço. Hoje, em Manaus, o valor de um boneco parte de R$ 600 e pode ultrapassar R$ 3 mil.
Há oito anos, Lucimar e Gabrielly Ferreira, mãe e filha, se tornaram empresárias no ramo dos bonecos reborn e, segundo as empresárias, não é comum a procura dos brinquedos por pessoas ‘fanáticas’.
“Nós inclusive não temos nenhuma cliente que tenha esse tipo de fanatismo. A maioria da nossa clientela são realmente crianças”, explicou a Gaby.
Segundo ela, ao contrário do que se fala nos últimos dias, os bonecos realistas são uma febre entre os pequenos, e que, existem adultas que comprar, porém, para coleções.
“Hoje o auge das crianças são a procura dos bebês reborns. É a moda das crianças. Nós temos, sim, clientes adultas que procuram as bonecas. As nossas clientes adultas são colecionadoras e admiradoras da arte”, contou a empresária.
Imagem: Acervo Pessoal
A empresária destacou que já recebeu encomendas que pessoas que apresentavam sintomas de abalo emocional e que, por isso, resolveram não aceitar a compra.
“Já chegamos a ter encomendas que nós avaliamos que não seria bom para a cliente e recusamos a venda porque, em conversa com ela, nós falamos que isso não iria fazer bem para ela. Ela tinha perdido um filho recentemente e queria fazer uma boneca, em semelhança do filho”, detalhou ela.
O portal Rede Onda Digital conversou com duas psicólogas para entender o que as especialistas dizem sobre os casos. Perguntamos: “O que leva um ser humano a tratar um boneco reborn com um bebê real?”
“É um item de colecionismo, é um hobby criativo. Mas a partir do momento que isso começa a se tornar um comportamento dissociativo, eu começo a creditar que é um bebê de verdade, e que por ser um bebê de verdade necessita de direitos humanos, de uma guarda compartilhada…aí nós estamos num problema de cunho psiquiátrico e psicológico”, explicou Isis Gabriela.
Imagem: Acervo Pessoal
Para ela, as motivações precisam ser analisadas. Veja o vídeo enviado pela especialista:
Bebê Reborn: Especialista explica o que leva uma pessoa a tratar um boneco como filho pic.twitter.com/6IL3kSJVWj
— Rede Onda Digital (@redeondadigital) May 23, 2025
Em entrevista ao programa “Conexão Onda”, com a jornalista Carla Castelo Branco, a psicóloga explicou, ainda, que existem tratamentos que utilizam os bonecos, porém, com acompanhamento de um especialista.
“Utiliza-se como ferramenta terapeuta para tratamento de pacientes que convivem com demência de Alzheimer, lutos não elaborados, complicados…mas claro, a gente chama atenção, tudo tem que ser conduzido por um profissional”, explicou ela.
Já psicóloga Cleomar de Paula, a ciência deve investigar o que pode originar o extremo apego aos bonecos.
“A psicologia busca entender o contexto, ou seja, o que está por trás e o significado na vida da pessoa. Ou seja, esse vínculo oferece alivio, conforto ou um processo de cura?”, explicou ela.
Bebê reborn no Brasil
No Brasil, através das redes sociais, percebeu-se que mulheres estavam “criando” bonecos como bebês. O cuidado incluía levar ao hospital, briga judicial por guarda e até reivindicação de direitos para os brinquedos. A repercussão foi tanto que foi parar nas tribunas das assembleias legislativas de vários estados do país.
A febre dos “bebês reborn” tomou conta de todo o Brasil após inúmeros vídeos do dia a dia de “mães” com seus “filhos”. Os bonecos super realistas chamam atenção pela similaridade na aparência com humanos e também pelo preço. Hoje, em Manaus, o valor de um boneco parte de R$ 600 e pode ultrapassar R$ 3 mil.
Há oito anos, Lucimar e Gabrielly Ferreira, mãe e filha, se tornaram empresárias no ramo dos bonecos reborn e, segundo as empresárias, não é comum a procura dos brinquedos por pessoas ‘fanáticas’.
“Nós inclusive não temos nenhuma cliente que tenha esse tipo de fanatismo. A maioria da nossa clientela são realmente crianças”, explicou a Gaby.
Segundo ela, ao contrário do que se fala nos últimos dias, os bonecos realistas são uma febre entre os pequenos, e que, existem adultas que comprar, porém, para coleções.
“Hoje o auge das crianças são a procura dos bebês reborns. É a moda das crianças. Nós temos, sim, clientes adultas que procuram as bonecas. As nossas clientes adultas são colecionadoras e admiradoras da arte”, contou a empresária.
Imagem: Acervo Pessoal
A empresária destacou que já recebeu encomendas que pessoas que apresentavam sintomas de abalo emocional e que, por isso, resolveram não aceitar a compra.
“Já chegamos a ter encomendas que nós avaliamos que não seria bom para a cliente e recusamos a venda porque, em conversa com ela, nós falamos que isso não iria fazer bem para ela. Ela tinha perdido um filho recentemente e queria fazer uma boneca, em semelhança do filho”, detalhou ela.
O portal Rede Onda Digital conversou com duas psicólogas para entender o que as especialistas dizem sobre os casos. Perguntamos: “O que leva um ser humano a tratar um boneco reborn com um bebê real?”
“É um item de colecionismo, é um hobby criativo. Mas a partir do momento que isso começa a se tornar um comportamento dissociativo, eu começo a creditar que é um bebê de verdade, e que por ser um bebê de verdade necessita de direitos humanos, de uma guarda compartilhada…aí nós estamos num problema de cunho psiquiátrico e psicológico”, explicou Isis Gabriela.
Imagem: Acervo Pessoal
Para ela, as motivações precisam ser analisadas. Veja o vídeo enviado pela especialista:
Bebê Reborn: Especialista explica o que leva uma pessoa a tratar um boneco como filho pic.twitter.com/6IL3kSJVWj
— Rede Onda Digital (@redeondadigital) May 23, 2025
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