Após o lançamento da campanha ‘Amazonas pelo Rio Grande do Sul – AM pelo RS’, 15 bombeiros militares foram enviados para prestar ajuda humanitária as vítimas do desastre no Rio Grande do Sul (RS). Na madrugada desta sexta-feira (10/05), também foram enviadas três viaturas e equipamentos para auxiliar nas ações de resgate.
Ao todo, a equipe enviada é composta por dois mergulhadores, três guarda-vidas, dois especialistas em salvamento terrestres, um em desastres naturais, um em Atendimento Pré-Hospitalar (APH) e seis especialistas em resgate em estruturas colapsadas.
O Corpo de Bombeiros do Amazonas (CBMAM) também disponibilizou estadia, na noite da quinta-feira (09/05), para uma equipe de 15 bombeiros militares do estado de Roraima, que seguiram junto à tropa do Amazonas rumo ao Rio Grande do Sul. O apoio entre as corporações de bombeiros militares são procedimento padrão em ocorrências desta dimensão.
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Os bombeiros militares partiram, às 5h, do quartel do Comando Geral do CBMAM ruma ao Porto da Ceasa, onde embarcaram juntamente com as viaturas e equipamento em uma balsa. Após a viagem fluvial, seguirão pela BR-319 até o Rio Grande Sul, com previsão de seis dias de viagem.
O governador Wilson Lima se pronunciou sobre o envio dos bombeiros.
“Em contato com o governador Eduardo Leite, coloquei toda a estrutura do Estado do Amazonas à disposição do Governo do Rio Grande do Sul. Hoje, enviamos 15 bombeiros, três viaturas e equipamentos para auxiliar nas ações de resgate lá no estado. E reforço que temos ainda mais 15 homens especialistas em saúde e defesa civil, a postos para ajudar quando eles precisarem”.
O comandante-geral do CBMAM, coronel Alexandre Freitas, disse que além dos militares especialistas em salvamento aquático, mergulho e buscas em estruturas colapsadas, também estão sendo enviados materiais estão cilindros de oxigênio, barracas, equipamentos de proteção individual, mantimentos e água.
“Estão transportando, barracas, materiais diversos para a subsistência deles e água. Então estarão autossuficientes durante todo esse período no Rio Grande do Sul para atuar em locais inóspitos, onde não há nenhum tipo de apoio, e eles estarão prontos por conta dos materiais e equipamentos que estão levando”.