Silvinei Vasques, diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que virou réu em novembro deste por improbidade administrativa, foi exonerado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). A exoneração foi publicada na edição desta terça-feira (20) do Diário Oficial da União (DOU) e assinada pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.
Vasques foi acusado de pedir votos para Bolsonaro durante a disputa presidencial, inclusive na véspera do segundo turno da eleição, em post nas redes sociais que foi posteriormente apagado. A conduta dele no 2 de outubro também é investigada devido aos bloqueios montados pela PRF em rodovias de vários estados, notadamente do Nordeste, que descumpriram ordens diretas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
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Ele ainda é investigado por suspeita de omissão diante dos bloqueios feitos por manifestantes que não aceitaram o resultado da votação.
O MPF (Ministério Público Federal) também pediu o afastamento de Vasques, apontando situações durante a campanha eleitoral na qual o diretor supostamente pediu votos para o presidente, irregularmente. A Polícia Federal (PF) também abriu inquérito para investigar blitzes realizadas pela PRF no dia do segundo turno das eleições.