A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) divulgou hoje, 15, que o Amazonas registrou 230 casos de esporotricose entre os meses de janeiro e novembro de 2022.
Dos 230 registros de pessoas com esporotricose no Amazonas, 225 são em Manaus, além de 3 em Iranduba, 1 em Presidente Figueiredo e 1 em Juruá.
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A esporotricose é uma doença que pode afetar humanos e animais, incluindo cães e gatos, e é infectocontagiosa, causada pelo fungo Sporothrix. Os sintomas começam com o aparecimento de feridas na pele, como vermelhidão semelhante às de picada de mosquito. As feridas podem evoluir para atingir até os pulmões, em casos mais graves, provocando tosse. falta de ar, dor ao respirar e febre. Nessa fase, os sintomas se assemelham à tuberculose.
A principal medida de prevenção é evitar exposição ao fungo. Os mais afetados pela esporotricose são os gatos, principalmente os que vivem na rua e entram em contato com solo e tronco de árvores contaminados. Estes podem transmitir a doença a humanos por meio de arranhões ou mordidas. Nos felinos, as feridas características da doença se concentram na face e nas patas do animal.
A população é orientada a encaminhar animais com suspeita da doença para o centro de controle de zoonoses. Em Manaus, os suspeitos de esporotricose humana podem ser encaminhados para a Fundação de Medicina Tropical – Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD) ou Fundação Hospitalar Alfredo da Matta (Fuham).