O próximo desafio do presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva (PT) será acomodar no futuro ministério, a partir desta segunda-feira (31), representantes do amplo arco de aliança formado para vencer as eleições.
Lula reafirmou ao longo deste domingo de eleição que só falaria sobre o ministério após a vitória confirmada, mas já está claro para os analistas que nomes como Marina Silva (Rede) e Simone Tebet (MDB) terão vaga cativa no time de Lula. Marina poderá voltar ao ministério do Meio Ambiente e Tebet está cotada para o ministério da Agricultura, com a missão de atrair o agronegócio para o futuro governo.
Entre os petistas de primeira linhagem, Aloísio Mercadante, Alexandre Padilha e Fernando Hadad deverão estar no ministério. Lula pode dar a Mercadante uma pasta de articulação política (Casa Civil ou Secretária Geral) ou o ministério das Relações Exteriores. Padilha, que é médico, tem potencial para voltar ao ministério da Saúde, pasta que ocupou no governo Dilma Roussef, mas seu nome também aparece como cotado para o ministério da Economia. Hadad também pode surgir na Casa Civil ou voltar ao Ministério da Educação.
O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, não ocupará ministérios segundo os arranjos iniciais, mas certamente não será um “vice decorativo”, assumindo missões importantes do governo.