A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou em vários estados operações de abordagens em transportes públicos, que foram divulgadas por eleitores e veículos de comunicação, algo expressamente proibido pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Em virtude disso, o presidente da corte Alexandre de Moraes determinou que o diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, interrompa “imediatamente” operações da corporação sobre transporte público de eleitores neste dia do segundo turno das eleições.
Também foi estabelecido por Moraes que, se Silivinei não cumprir a ordem, receberá multa pessoal e horária de R$ 100 mil e sofrerá imediato afastamento das funções e prisão em flagrante por desobediência e crime eleitoral. Já na noite de sábado, 29, Moraes já havia proibido a realização de qualquer operação da PRF contra veículos usados no transporte público de eleitores.
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Segundo números internos da PRF que a Folha de S. Paulo teve acesso, a PRF realizou 514 ações de fiscalização contra ônibus até as 12h35 de hoje. Foram registradas ações e blitzes em Alagoas, Paraíba, Paraná, Bahia, Pernambuco e Pará.
Na noite do sábado, Silvinei Vasques postou no Instagram um pedido de voto ao presidente Jair Bolsonaro. Depois, apagou o post.