As reservas internacionais do Brasil estão no patamar mais baixo em mais de 11 anos, segundo dados do Banco Central (BC). O colchão de dólares do país entrou, entre o fim de agosto e o início deste mês, na casa dos US$ 326 bilhões, o mesmo registrado em abril de 2011.
No último mês, as reservas brasileiras tiveram as perdas mais acentuadas de 2022. Entre 9 de setembro e 10 de outubro, o recuo soma quase US$ 12 bilhões, 3,5% do valor total no período.
Para efeito de comparação, a queda ao longo dos 30 dias imediatamente anteriores foi de quase metade da cifra: US$ 6,2 bilhões, uma redução de 1,8%. Reservas internacionais são valores que um país possui em moeda estrangeira. Funcionam como uma espécie de “seguro” para fazer frente às suas obrigações no exterior e a choques externos, como crises cambiais caracterizadas pela desvalorização acentuada da moeda local.
Essas reservas são distribuídas entre títulos (tipo de investimento feito a partir da compra de papéis de dívida de uma entidade emissora, que se compromete a devolver o valor com juros), depósitos em moedas, ouro, entre outros formatos.