Os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) participaram, na noite desse domingo (16), do primeiro debate do segundo turno da eleição presidencial, realizado em conjunto pelas TVs Bandeirantes e Cultura, pelo portal UOL e pelo jornal Folha de S.Paulo.
Os candidatos trocaram acusações sobre corrupção e divulgação de fake news e abordaram temas como as mortes causadas pela Covid, orçamento secreto, desmatamento, obras no Nordeste, educação, vagas no STF e combate à pobreza.
Em três blocos, Lula e Bolsonaro alternaram momentos de confronto direto, em que precisaram administrar um “banco de tempo” de 15 minutos para cada um, e responderam a perguntas feitas por jornalistas. Os candidatos também puderam se deslocar pelo palco e ficaram lado a lado em boa parte do tempo.
Lula teve êxito na discussão sobre pandemia e compra de vacinas, e Bolsonaro ganhou pontos ao explorar o tema da corrupção nos governos petistas.
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Apesar do clima tenso que tem marcado a campanha neste segundo turno, os comentaristas avaliam que ambos os candidatos se comportaram bem e não demonstraram irritação ou agressividade em excesso, o que poderia prejudicá-los.
“Lula conseguiu fazer pontos mais importantes na questão da pandemia, que está fresco na memória de todo mundo”, avaliou a jornalista Miriam Leitão.
“Lula no primeiro bloco estava mais enérgico. Até porque ele trouxe o Brasil real e aí, realmente, é um confronto sobre o governo Bolsonaro. Então, o Bolsonaro deixou de comprar vacina. Ele pergunta de universidade, de escola, o Bolsonaro foge, porque não tem o que responder. E de pandemia, quando ele fala dos hospitais. A gente viu toda a investigação da CPI, então ele [Bolsonaro] ficou na defensiva“, disse a jornalista Andreia Sadi.
“Conversando com o pessoal que estava no estúdio, da campanha dele, eles falaram: ‘ele caiu na provocação’. E administrou mal o tempo também. Como a gente tinha percebido”, afirmou a jornalista Julia Duailibi sobre o desempenho do ex-presidente no debate.
Via g1