A partir desde domingo (9), a Igreja Católica conta com dois novos Santos, o bispo Giovanni Battista Scalabrini e o irmão salesiano Artêmides Zatti. Os dois foram canonizados em uma missa celebrada pelo papa Francisco com a participação de 30 mil fiéis.
Recordando os exemplos dos dois santos recém-nomeados, o papa Francisco afirmou que cada um dos dois santos lembra “da importância de caminhar juntos e poder agradecer”. Ambos dedicaram suas vidas a uma Igreja inclusiva. Enquanto São Scalabrini cuidou dos migrantes, São Zatti cuidou de pessoas doentes.
“Com grande visão, Scalabrini ansiava por um mundo e uma Igreja sem barreiras, onde ninguém fosse estrangeiro. De sua parte, o salesiano coadjutor Artêmides Zatti foi um exemplo vivo de gratidão”, disse Francisco.
O Papa observou como hoje, na Europa, há um fluxo de pessoas que causa “muita dor”: a migração de ucranianos que fogem da guerra.
O pontífice encorajou os presentes a pedirem aos santos que ajuda para “caminhar juntos, sem muros de divisão” para poder “cultivar essa nobreza de alma”, isto é, a gratidão.
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São Scalabrini
Giovanni Battista Scalabrini (1839-1905) foi bispo de Piacenza, fundador da Congregação dos Missionários de São Carlos e da Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo, mais conhecida como Scalabrinianos, para a assistência espiritual e material de migrantes.
Scalabrini foi ordenado sacerdote em 1863, foi professor e reitor do seminário diocesano S. Abbondio. Foi ordenado bispo em Roma, em janeiro de 1876 e entrou para a diocese de Piacenza, em 1876.
São Zatti
Artêmides Zatti (1880-1951) foi um enfermeiro e religioso salesiano, que durante cinquenta anos se dedicou a cuidar dos pobres e doentes de Viedma, na Argentina.
Na cidade, ele dirigiu um dos primeiros hospitais da Patagônia Argentina, que hoje leva seu nome. Em 2002 foi declarado beato pela Igreja Católica.