Na primeira sessão após o pleito de domingo, deputados da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) avaliaram a mudança das cadeiras no parlamento e afirmaram que a ampliação da base de apoio ao governador Wilson Lima (União) é sinal da vontade da população de garantir a continuidade do trabalho desenvolvido pelo Executivo estadual nos últimos quatro anos.
14 dos 19 deputados que disputaram a reeleição conseguiram votos suficientes para retomar a atuação no Legislativo. Dez novas figuras vinculadas a partidos de coalizão do governo como PL, Avante e PSC, despontaram com o apoio de pais ou familiares conhecidos no cenário político local.
Reeleito com adesão recorde (mais de 105 mil votos), o presidente da Aleam, Roberto Cidade (União), destacou a “parceria” entre o governo do estado e o parlamento, que aprovou pautas como o Auxílio Estadual e o pagamento dos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério (Fundef, hoje Fundeb). A verba é oriunda de recursos federais.
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“Aumentaram as emendas parlamentares para o interior do Amazonas“, acrescentou Cidade. O líder do governo na Casa, Felipe Souza (Patriota), disse que a estratégia no segundo turno consiste em “aprovar projetos em defesa da população do Amazonas”.
“É uma composição marcada pela reeleição. Vamos lutar por melhorias na educação, agricultura. Muitas obras que estavam paralisadas na saúde foram entregues”, declarou João Luiz (Republicanos).
Com a saída de Dermilson Chagas (Republicanos), que não pontuou votação para se manter no cargo, Wilker Barreto (Cidadania) surge como o representante isolado da oposição a Wilson Lima na próxima legislatura. No entanto, o deputado garantiu que vai manter um posicionamento pautado pela defesa da população.
“Se houver boas propostas e bons projetos, votarei a favor. O adversário são os problemas do povo. E vamos verificar se o mandato dos colegas será para o povo ou para os colegas“.