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Castanha do Brasil, a frutinha rica que todo mundo pensa que é do Pará

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A castanha-do-Brasil é uma árvore intimamente ligada à cultura das populações tradicionais da Amazônia. Seus produtos e subprodutos são utilizados há várias gerações, como fonte de alimentação e renda. Sua comercialização é positiva econômica e sustentavelmente, uma vez que as castanheiras protegem o meio ambiente e ajudam a preservar o equilíbrio da natureza.

1 – Vários nomes

O nome científico da castanha é Bertholletia excelsa. Ela é conhecida por vários nomes como castanha-do-pará, castanha-do-acre, ocari e tururi. No exterior, é comumente associada ao Brasil (Brazil nut, noce del Brazile, noix du Para,etc.). Entretanto, a Bolívia é o maior exportador do produto do mundo. Legalmente, desde 1961, para efeito de comércio exterior, é denominada como castanha-do-brasil.

2 – Superalimento natural

Por ser altamente nutritiva (duas castanhas têm o mesmo valor nutritivo de um ovo), a castanha é recomendada para pessoas desnutridas e lactantes. De sua composição, 18% é pura proteína e tem minerais como fósforo, potássio e vitamina B, além de ferro, selênio e zinco.

3 – Fruta radioativa

As raízes das castanheiras são tão extensas e crescem tão profundamente no solo que absorvem níveis elevados de rádio, uma fonte natural de radiação. Mas não se preocupe, os níveis presentes não são prejudiciais à saúde e nem causam mutações no organismo, pelo contrário, a maior parte da radiação é eliminada na urina e nas fezes.

4 – Selênio

É fonte privilegiada de selênio, que em conjunto com a vitamina E, impede a degeneração da membrana que envolve a célula, protegendo-a da oxidação e contribuindo para melhorar as defesas do organismo. Pode atuar na redução dos níveis de colesterol, Alzheimer, câncer de mama e outras doenças crônico-degenerativas.

5 – Fonte de renda

A castanha é encontrada nas matas de terra firme em vários países da região amazônica, com destaque para o Brasil, a Bolívia e o Peru. No Amazonas, a espécie ocupa, principalmente, as regiões de Maués e dos rios Purus, Negro, Solimões e Madeira – onde sua exploração é uma atividade econômica realizada pela maioria das comunidades rurais.

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