O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, voltou a afirmar nesta quinta-feira (2) que não há ações secretas na Justiça Eleitoral. “Não há nada, absolutamente nada de secreto na Justiça Eleitoral. A única coisa secreta e sigilosa é o voto do eleitor, que a Justiça Eleitoral garante que isso ocorrerá”, declarou Moraes durante a cerimônia de assinatura digital e lacração das urnas.
O evento marcou o fim de uma semana de compilação dos códigos e sistemas eleitorais e foi acompanhado por diversas entidades que fiscalizam o pleito, como as Forças Armadas, partidos políticos e a Polícia Federal.
A declaração de Moraes é uma garantia contra as alegações do presidente Jair Bolsonaro (PL) de que a apuração dos votos é feita em “sala secreta” do TSE. Depois da lacração, cópias dos sistemas são armazenados em sala-cofre. Outras são liberadas para os tribunais regionais prepararem as urnas para a votação
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Sete pessoas assinaram os sistemas que serão usados nas urnas eletrônicas: Luiz Gustavo da Cunha (PTB), Ricardo Ruiz Silva (Polícia Federal), Felipe Freire (Controladoria-Geral da União), coronel Marcelo Nogueira (Forças Armadas), José Alberto Simonetti (OAB), vice-procurador-geral Paulo Gonet (Procuradoria-Geral Eleitoral) e o presidente do TSE, Alexandre de Moraes.
O diretor de Tecnologia de Informação do TSE, Júlio Valente, afirmou que as entidades que fiscalizam o processo eleitoral têm um ano para analisar e sugerir modificações nos códigos antes da lacração do sistema.
“As assinaturas [das entidades fiscalizadoras] estão validando e lacrando o sistema. Existe um referencial prático aqui. A partir desse momento, nada pode ser feito nos sistemas sem que as entidades sejam chamadas”.
Via Folhapress