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Reportagem aponta que metade dos imóveis da família Bolsonaro foi comprada com dinheiro vivo

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Levantamento do site UOL apontou hoje que quase metade do patrimônio em imóveis do presidente Jair Bolsonaro (PL) e sua família foi adquirido com dinheiro em espécie. Dos anos 1990 até hoje, o presidente, irmãos e filhos negociaram 107 imóveis, dos quais pelo menos 51 foram adquiridos total ou parcialmente com uso de dinheiro vivo, segundo declaração dos próprios integrantes do clã.

Compras registradas nos cartórios com o modo de pagamento “em moeda corrente nacional” totalizaram R$ 13,5 milhões. Em valores corrigidos pelo IPCA, este montante equivale, nos dias atuais, a R$ 25,6 milhões. Sobre 26 imóveis, não é possível conhecer a forma de pagamento, pois essa informação não consta nos documentos de compra e venda. Estes somaram pagamentos de R$ 986 mil (ou R$ 1,99 milhão em valores corrigidos). E 30 imóveis foram adquiridos mediante transferência bancária ou cheque, totalizando R$ 13,4 milhões (ou R$ 17,9 milhões corrigidos pelo IPCA).


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E ao menos 25 imóveis deste total foram comprados em situações que geraram investigações no caso das “rachadinhas” – crime no qual funcionários de um gabinete político repassam parte ou o todo dos seus salários ao político em questão. Os filhos do presidente Flávio e Carlos, bem como sua ex-esposa Ana Cristina, são investigados desde 2018 por suspeita de prática de “rachadinha” pelo Ministério Público do Rio de Janeiro.

O levantamento do UOL considera o patrimônio construído no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Brasília pelo presidente, seus três filhos mais velhos, mãe, cinco irmãos e duas ex-mulheres. Ele foi feito ao longo de sete meses.

Até a mãe de Bolsonaro, Olinda, falecida em janeiro deste ano, aos 94 anos, teve os dois únicos imóveis adquiridos em seu nome quitados em espécie, em 2008 e 2009, em Miracatu, no interior de São Paulo.

Desde a chegada de Bolsonaro à política no início dos anos 1990, o patrimônio se multiplicou em seus diferentes núcleos familiares —tanto o que inclui seus filhos, no Rio e em Brasília, como aquele que envolve seus irmãos, no interior de São Paulo. Até 1999, a família tinha adquirido 12 imóveis. Nos anos seguintes, parte deles seria vendida, outra comprada. Em 2022, a família seguia proprietária de 56 dos 107 imóveis transacionados nas últimas décadas. Até o fim dos anos 90, o gasto com imóveis somava R$ 567,5 mil (R$ 1,9 milhão em valores atualizados). Os 56 endereços que seguem registrados, nos dias atuais, em nome da família custaram R$ 18,8 milhões (ou R$ 26,2 milhões, corrigidos pelo IPCA).

Via UOL.
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Ivanildo Pereira
Ivanildo Pereira
Repórter de política na Rede Onda Digital Jornalista formado pela Faculdade Martha Falcão Wyden. Política, economia e artes são seus maiores interesses.

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