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Cinco espécies de cobras amazônicas para te dar pesadelo

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A Amazônia brasileira é habitada por 189 espécies de cobras, todas devidamente catalogadas em institutos como o de Pesquisas da Amazônia (Inpa) ou Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A família Boidae, cujos principais expoentes são as jibóias e as sucuris, são as maiores. Confira algumas:

SUCURI

A rainha rastejante é a sucuri (Eunectes murinus), que alcança até oito metros de comprimento. É um animal aquático é assustador pelo tamanho. O caboclo da Amazônia a teme e o canta nas histórias de “cobras grandes”, um dos principais mitos do nosso folclore. Não possuem veneno, tendo por característica o fato de ser uma constrictora, que mata abrançando a vítima.

JIBOIA

Também uma constritora, as jiboias podem alcançar até quatro metros de comprimento. São animais terrestres e costumam se deslocar em cima de folhas que ficam caídas no chão da floresta. Eventualmente sobem em arbustos para se proteger na hora de descansar.

PAPA PINTO

A espécie Spilotes sulphureus, conhecida como papa-pinto, pode alcançar até 2,7 metros de comprimento. Ela costuma se deslocar no chão da floresta, mas a noite ela costuma dormir na vegetação, onde fica enroladinha e confundindo quem passa por perto. Ela também não tem veneno.

SURUCUCU

A família Viperidae tem como principais expoentes as jararacas, cascavéis e sururucus. Dentro dessa família, todas as espécies são peçonhentas, e a “sururucu” ou “pico-de-jaca”, como é conhecida a espécie Lachesis muta, é a maior serpente peçonhenta da América Latina, podendo atingir até 3,5 metros de comprimento. As surucucus, apesar de ocorrerem em toda a Amazônia, mas são mais associadas a florestas primárias. Não é comum vê-las em ambientes urbanos.

PAPAGAIO

A Cobra Papagaio (Corallus caninus) tem uma aparência bastante peculiar, pode ser considerada uma das serpentes mais lindas da região amazônica. Uma serpente constritora arborícola, ou seja, não tem veneno e habita em árvores. No Amazonas podem ser encontradas ao norte do estado e na região de Manaus a leste do rio Negro. O único diferenciador ótico de confiança em relação a outras espécies são as escamas na área do focinho.

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