Nesta quarta-feira, 3, a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM) emitiu uma nota de alerta sobre a reintrodução da Poliomielite no estado. O Amazonas apresenta queda nos índices de vacinação contra a doença, desde 2019, segundo informações do órgão. Há mais de 30 anos não existe registro da doença no estado.
Conforme a FVS, o Ministério da Saúde preconiza que o índice de cobertura vacinal contra a doença esteja em 95%. Atualmente, o estado apresenta cobertura vacinal de 68,37% do público alvo, o que coloca o Amazonas em alto risco para reintrodução dos casos.
A vacinação é a principal medida de prevenção da poliomielite, doença infectocontagiosa, causada por um vírus que vive no intestino, o Poliovírus.
O esquema vacinal consiste na administração de três doses de vacina inativada poliomielite (VIP), aos 2, 4 e 6 meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias. Devem ainda ser administradas duas doses de reforço, a primeira aos 15 meses e a segunda aos 4 anos de idade.
De acordo com o chefe do departamento de Urgência e Emergência da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Lindinaldo dos Santos, a vacinação é a única forma de prevenção da poliomielite.
“A poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, pode infectar crianças e adultos. Para evitar essa doença é necessária a vacinação, já que não existe tratamento específico. Todas as crianças menores de cinco anos de idade devem ser vacinadas conforme esquema de vacinação de rotina e na campanha nacional anual. Os municípios devem estimular a população, para que não deixem de cumprir o esquema vacinal”, afirmou Lindinaldo.
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