Ademar e Cleusimar Cardoso, irmão e mãe de Djidja Cardoso, não esperavam ser condenados por mais de 10 anos em regime fechado por tráfico e associação para o tráfico, segundo a advogada Rosana Assam, responsável pela defesa dos réus, que participou nesta quarta-feira (18/12), durante o programa Onda do Povo, na Rede Onda Digital.
“Eu falei com o Ademar primeiro, depois falei com a Cleusimar. Os dois estavam muito tranquilos com relação à sentença. Apesar de assustados, eles não esperavam a sentença. Eles sabiam que seriam condenados de alguma forma, mas que não seriam 10 anos. Eles estão tranquilos, conscientes de que a gente vai fazer o melhor aqui fora para reverter essa situação”, explicou a advogada.
📌 Caso Djidja: Ademar e Cleusimar não esperavam condenação de 10 anos, diz defesa pic.twitter.com/z7nEjeHUvu
— Rede Onda Digital (@redeondadigital) December 18, 2024
A sentença foi divulgada, nesta terça-feira (17/12), e assinada pelo juiz Celso de Paula da 3ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas do Amazonas.
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Além deles, outras 5 pessoas foram condenadas, com a mesma pena, sendo eles o ex-namorado da vítima, Bruno Roberto, o médico veterinário José Máximo e o sócio dele Sávio Soares, que teriam fornecido Ketamina à família Cardoso, o coach Hatus Silveira e a gerente da rede de salões de beleza da ex-sinhazinha, Verônica Seixas.
No entanto, as penas dos 7 acusados ainda podem aumentar, isso porque o magistrado determinou o desmembramento do processo e eles ainda poderão responder por outros crimes como charlatanismo, curandeirismo, manipulação, adulteração de medicamentos e estupro.