Cleusimar e Ademar Cardoso, mãe e irmão de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido, foram condenados a 10 anos e 11 meses de prisão por tráfico de drogas e associação para o tráfico por uso indiscriminado de Ketamina, medicamento veterinário, utilizado como droga sintética durante a seita ‘Pai, Mãe, Vida’. Eles já estão presos e devem cumprir a pena em regime fechado.
A decisão foi proferida, nesta terça-feira (17/12), pelo juiz Celso de Paulo, da 3ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas da Comarca de Manaus.
Além deles, também foram condenados com a mesma pena, o ex-noivo de Djidja, Bruno Roberto, a ex-gerente do salão de beleza da família, Verônica Seixas, o coach Hatus Silveira, o médico veterinário José Máximo e o sócio dele Sávio Soares. No entanto, Bruno e Verônica, estão em liberdade, e devem recorrer da sentença.
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A cabeleireira Claudiele Santos, o maquiador Marlisson Dantas e Emicley Araújo, o funcionário da clínica veterinária investigada no caso, foram absolvidos. O Ministério Público do Amazonas (MPAM) entendeu que os dois não tiveram envolvimento com o grupo durante o uso das drogas.
Relembre o caso
Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido, foi encontrada morta dentro de casa, no dia 28 de maio deste ano, por suspeita de overdose de Ketamina.
Durante as investigações, a polícia revelou que a família de Djidja teria fundado a seita religiosa “Pai, Mãe, Vida” para promover o uso do medicamento veterinário, que causava alucinações, com a falsa promessa de elevação espiritual.
O grupo foi denunciado por tráfico de drogas e associação para o tráfico.