A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) cumpriu, nessa segunda-feira (16/12), mandado de prisão preventiva de um professor, de 37 anos, por estupro de vulnerável, importunação sexual e aliciamento contra cerca de oito alunas, de idades entre 10 e 11 anos, no município de Juruá (a 674 quilômetros de Manaus).
Conforme o delegado Bruno Rafael Nunes, da 70ª DIP, as investigações iniciaram a partir da denúncia do Conselho Tutelar de Juruá, após a diretoria da escola municipal onde o professor lecionava comunicá-los sobre os abusos praticados contra as vítimas.
“As crianças foram as responsáveis por relatarem à diretoria sobre o crime. Quando o caso nos foi comunicado, de imediato, iniciamos as escutas especializadas das vítimas, e de forma espontânea, elas contaram todos os atos cometidos pelo professor”, disse o delegado.
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De acordo com o delegado, as alunas criaram um mecanismo de defesa para pedir socorro umas às outras sempre que se sentiam ameaçadas por ele.
“Elas relataram que o medo era tão grande que, como código de socorro, elas pediam borrachas emprestadas como sinal de que estavam prestes a sofrer algum abuso e para fugir do professor. Com os elementos de informações e provas, foi representada pela prisão preventiva do infrator, e a ordem judicial foi cumprida no bairro Nova Esperança, em Juruá”, finalizou.
Segundo o delegado, até o momento, oito vítimas foram ouvidas, porém, a autoridade policial acredita que o número possa aumentar na medida que o caso for divulgado.
O professor responderá por estupro de vulnerável, importunação sexual e aliciamento e já se encontra à disposição do Poder Judiciário.