Clayton Augusto Souza do Carmo e Beatriz Rodrigues Matos, pai e madrasta, respectivamente, foram condenados, nesta quarta-feira (11/12), por deixarem Davi Lucas em estado vegetativo após sofrer maus-tratos pelo casal. O crime ocorreu em 2022, em Manaus.
Clayton foi sentenciado a 14 anos de prisão, enquanto Beatriz, recebeu uma pena de 62 anos. O julgamento deles começou na terça-feira (10/12) e durou mais de 30 horas.
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Beatriz e Clayton foram denunciados pelo Ministério Público pelas agressões que deixaram sequela neurológica grave em Davi Lucas, que na época tinha apenas 4 anos, e hoje vive restrito ao leito, traqueostomizada e fazendo uso sonda nasoentérica para se alimentar e se hidratar, conforme laudos médicos constantes dos autos.
Além dele, o casal também agredia Moisés, irmão de Davi. Os dois acusados foram levados a um júri popular por tentativa de homicídio e crime de tortura contra as duas crianças.