Nesta sexta-feira, 29/11, o parlamento britânico votou a favor da primeira etapa de aprovação do projeto de lei para legalizar a morte assistida. Após uma sessão de discussões na Câmara dos Comuns, 330 parlamentares foram favoráveis ao projeto de lei “Adultos com Doenças Terminais (Fim da Vida)” com 275 contra.
O tema dividiu o Reino Unido. Mas o texto ainda não virou lei, porém, a votação favorável permite que ele avance dentro do processo parlamentar e passe por outras votações em 2025.
Com isso, novos debates acontecerão e a proposta pode ser alterada à medida que avança no Parlamento. Kim Leadbeater, a legisladora trabalhista que apresentou o projeto de lei, espera que o processo leve mais seis meses.
A primeira tentativa de mudar a lei em uma década causou um debate nacional no Reino Unido, com ex-primeiros-ministros, líderes religiosos, médicos, juízes e ministros do governo do primeiro-ministro Keir Starmer falando sobre o assunto.
Se o parlamento apoiasse a lei e a levasse ao fim do processo legislativo, o Reino Unido seguiria outros países como a Austrália, o Canadá e alguns estados dos EUA para lançar uma das maiores reformas sociais em uma geração.
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Os legisladores vão debater propostas para permitir que adultos com doenças mentais terminais e mentalmente competentes na Inglaterra e no País de Gales, com seis meses ou menos de vida, tenham o direito de escolher terminar suas vidas com ajuda médica.
As pesquisas mostram que a maioria dos britânicos apoia a assistência à morte e entrevistas nas ruas de Londres nesta semana mostraram que muitas pessoas querem que aqueles nos últimos meses de suas vidas tenham um maior senso de controle.
Com informações de CNN.