No 2 de julho é comemorada a independência da Bahia e os festejos em Salvador contaram com a presença dos quatro grandes nomes da corrida presidencial este ano.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que não era esperado nas ruas de Salvador, mas foi cercado por uma multidão. Ele estava acompanhado do pré-candidato a vice na sua chapa, Geraldo Alckmin (PSB); do governador da Bahia, Rui Costa (PT); do pré-candidato ao governo da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT); e outras lideranças locais. Lula desfilou e participou de evento da campanha petista chamado “Grande Ato de Independência”.
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Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB), também pré-candidatos, participaram da “caminhada do 2 de julho”, ambos acompanhados de lideranças dos seus respectivos partidos.
E Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, participou de “motociata” pela orla acompanhado de apoiadores e do pré-candidato ao governo da Bahia e ex-ministro João Roma (PL). Em seu discurso, o presidente chamou a região Nordeste de “importantíssima” para o Brasil e que as pessoas vão sentir “no ano que vem” benefícios do que ele chamou de “vitória da nossa economia”.
Na Bahia, ocorreu uma espécie de independência paralela em relação ao movimento nacional. A luta começou antes, no dia 19 de fevereiro de 1822, e terminou depois da data comemorada nacionalmente, o 7 de setembro de 1822. Os baianos só se tornaram independentes em 2 de julho de 1823, dez meses após o grito de independência de Dom Pedro I. Para isso, foram muitos confrontos sangrentos em diversas partes do estado.