Nesta terça (26/11), Israel aprovou um acordo para um cessar-fogo nos bombardeios israelenses no Líbano contra o Hezbollah. O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
O acordo vinha sendo costurado havia semanas com a intermediação dos Estados Unidos e da França, e deve entrar em vigor nesta quarta (27/11).
Segundo os termos da proposta revelados pela agência de notícias Reuters, Israel interromperá por dois meses os seus ataques, e retirará suas forças da fronteira sul do Líbano.
Já o Líbano poderia retornar suas tropas para a fronteira, e o Hezbollah levaria suas armas para o norte do país.
Leia mais:
Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra primeiro-ministro de Israel
Entre os pontos discutidos nas negociações estava ainda a possibilidade de o Exército israelense poder realizar ataques na fronteira sul do Líbano caso ocorra algum tipo de ameaça.
Nesta terça, as Forças Armadas de Israel emitiram pela primeira ordens de evacuação para partes do centro e da região oeste de Beirute, no Líbano. O aviso foi expedido minutos antes do início de uma nova leva de ataques.
Os ataques israelenses no Líbano provocaram as mortes de pelo menos 3.500 pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde do país. Os combates deslocaram cerca de 1,2 milhão de pessoas, ou um quarto da população do país. Boa parte da liderança do Hezbollah foi morta nos ataques.
Já do lado israelense, cerca de 90 soldados e quase 50 civis foram mortos em bombardeios no norte de Israel e nos combates.
*Com informações de G1