Às vésperas do início da Cúpula do G20, que será realizada no Rio de Janeiro, a segurança é tratada como prioridade máxima. A Polícia Federal (PF), em parceria com diversas instituições de segurança e defesa, intensificou as vistorias nos 23 hotéis que abrigarão líderes mundiais e suas comitivas.
As inspeções, realizadas ao longo do fim de semana, envolveram análises químicas, biológicas e nucleares. Equipamentos de última geração, como os detectores pessoais de radiação (PRD), e cães farejadores especializados foram empregados para identificar possíveis ameaças radiológicas.
Além da PF, que coordena as operações, as ações contam com a participação do Exército Brasileiro, forças policiais de seis estados — incluindo Rio de Janeiro, Bahia, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Paraná e Minas Gerais — e da CORE, unidade de elite da Polícia Civil carioca. A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) também atua nos trabalhos, reforçando o controle sobre materiais nucleares.
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Os esforços não se limitam às acomodações. O Museu de Arte Moderna do Rio (MAM), palco das reuniões principais e bilaterais do evento, está sob um regime rigoroso de segurança, com acessos totalmente controlados. A área foi fechada para o público e permanece sob vigilância constante das forças de segurança.
Outro ponto de atenção são os veículos que realizarão o transporte dos líderes. Todos os automóveis que acessam os aeroportos para buscar as delegações passam por inspeções minuciosas antes de receberem autorização para seguir viagem.
De acordo com a Polícia Federal, equipes especializadas em pronto-emprego estarão disponíveis para intervir em caso de detecção de ameaças ou situações suspeitas.