A família do suspeito de envolvimento no sumiço do indigenista Bruno Araújo Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, Amarildo da Costa de Oliveira, afirma que ele é inocente. O “Pelado”, como é conhecido, está em prisão provisória por trinta-dias, a contar dessa quinta-feira (9). O irmão de Amarildo, Osenei, afirmou à agência internacional Associated Press que o suspeito teria sido torturado pela polícia para confessar a participação no caso.
Amarildo teria sido algemado em casa e começou o percurso em um barco com os policiais até Atalaia do Norte (AM). “Quando eles chegaram ao córrego do Curupira, trocaram de barco. Eles então bateram nele, torturaram ele, afogaram ele, pisaram na perna dele e jogaram spray de pimenta na cara dele. Eles também o drogaram duas vezes, mas não sei o que usaram”, contou Osenei, que visitou o irmão na cadeia.
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Nessa sexta-feira (10), a Polícia Federal (PF) informou ter encontrado “material orgânico aparentemente humano” no Rio Itacoaí, próximo ao porto de Atalaia do Norte, último lugar em que Pereira e Philips foram vistos.