Camila Barroso, suspeita de ser responsável pela morte da babá Geovana Martins, de 20 anos, foi liberada da prisão na manhã desta sexta-feira (15/11), quase três meses após o crime ocorrido em agosto deste ano. A Justiça concedeu a ela o direito de cumprir prisão domiciliar. A decisão foi tomada após a defesa de Camila argumentar que ela tem uma filha menor de 12 anos.
A mulher foi acompanhada por sua advogada e passou pelos procedimentos legais na Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), em Manaus, antes de ser liberada. Camila estava presa preventivamente desde o dia 28 de agosto, e o juiz responsável pelo caso, Rivaldo Matos Norões Filho, aceitou o pedido de conversão da pena para o regime domiciliar. A decisão também estipula que ela use tornozeleira eletrônica e está proibida de deixar a cidade de Manaus.
Camila foi presa em Manaus após a polícia informar ter conseguido várias provas que a colocam como principal suspeita de envolvimento na morte da jovem. Um dos indícios destacados pela investigação é uma foto em que Geovana aparece com marcas de tortura pelo corpo, aparentemente na casa onde ela morava com Camila. A polícia acredita que a babá pode ter sido morta no imóvel.
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Outras duas pessoas também são investigadas por envolvimento no caso: Antônio Chelton Lopes de Oliveira, de 25 anos, que foi preso em setembro, e Eduardo Gomes da Silva, que continua foragido.
*Com informações g1