A Polícia Federal (PF) realizou na manhã desta quinta-feira (14/11) uma coletiva de imprensa para prestar informações sobre os andamentos da investigação sobre o responsável por detonar explosivos em frente à sede do Supremo Tribunal Federal (STF), na noite de quarta-feira (13).
Participaram da coletiva Andrei Augusto Passos Rodrigues, diretor-geral da PF; José Roberto Peres, superintendente da PF no Distrito Federal, e o delegado Flávio Maltez Coca, responsável pela investigação.
A Praça dos Três Poderes foi alvo de ataques na noite dessa quarta, quando um homem e um carro explodirem nas proximidades do prédio do STF e no estacionamento Anexo IV da Câmara dos Deputados, respectivamente. O autor do atentado foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, que foi candidato a vereador de Rio do Sul (SC) pelo Partido Liberal em 2020.
Na coletiva, Rodrigues disse:
“Grupos extremistas estão ativos. Esse episódio de ontem não é um fato isolado. A PF tem investigado num período recente. Houve tentativa de matar ministros da Suprema Corte”.
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De acordo com o diretor-geral da PF, os “explosivos eram artesanais, mas com grau de grande de danos, parecido com granada” e, também, os atos teriam sido planejados com antecedência. “Há indícios de planejamento longo prazo”.
A PF também apura se Francisco esteve presente nos atos de vandalismo de 8 de janeiro de 2023.
A PF também detalhou como foi feita a busca na casa do homem-bomba:
“Entramos com um robô antibombas. O robô entrou e, em ato contínuo, ao abrir uma gaveta, houve explosão. Explosão gravíssima. O uso do robô salvou a vida de policiais”.
A Polícia Federal decidiu investigar como ato terrorista as explosões. O inquérito ficará a cargo da Divisão de Enfrentamento ao Terrorismo da Diretoria de Inteligência da PF.
*Com informações de Metrópoles