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Morre motorista de aplicativo baleado em ataque contra alvo do PCC em Guarulhos

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Morreu na noite de sábado (9/11) o motorista de aplicativo Celso Araújo Sampaio de Novais, 41, atingido por um tiro nas costas durante o ataque que assassinou o empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, 38, no aeroporto de Guarulhos na sexta-feira (8). Celso estava internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), mas não resistiu.

Além de Celso, outras duas pessoas ficaram feridas na ocorrência. Eles foram levados ao Hospital Geral de Guarulhos para atendimento médico. Willian Sousa Santos, 39, sofreu ferimentos na mão direita e no ombro. Até o sábado, ele seguia em observação no hospital. Já a outra ferida, Samara Lima de Oliveira, 28, levou um tiro de raspão no abdome e teve alta.


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Entenda o crime

Gritzbach voltava de Alagoas rumo a São Paulo e desembarcou no aeroporto de Guarulhos após voltar de uma viagem com a namorada e o motorista particular dele na tarde de sexta-feira (8). A segurança dele era feita por quatro policiais militares contratados pelo próprio empresário.

O transporte dele era feito por uma escolta de dois veículos. Um dos carros apresentou uma falha e foi deixado em um posto de combustível sem acessar a área de desembarque. A investigação irá apurar se houve mesmo falha mecânica ou se episódio pode estar relacionado com o crime.

Assim que deixou o saguão do aeroporto, o empresário foi assassinado por dois homens encapuzados com fuzis. Os atiradores entraram em um Gol preto e fugiram do local.

Gritzbach foi atingido por 10 tiros e morreu na hora. Os disparos acabaram atingindo outras pessoas, que não tinham ligação com o empresário, incluindo o motorista de aplicativo.

O veículo que teria sido no crime foi abandonado nas imediações do aeroporto ainda na sexta-feira (8). Dentro dele, havia munição de fuzil e um colete à prova de balas.

Os policiais militares que faziam a escolta de Gritzbach prestaram depoimento à polícia. Eles tiveram os celulares apreendidos e foram afastados de suas funções.

O empresário era ameaçado pela facção criminosa PCC e já tinha escapado de um atentado no Natal de 2023. O Ministério Público acusou Gritzbach e o policial penal David Moreira da Silva, 38, pelos assassinatos de dois membros do PCC. O empresário também teria embolsado cerca de R$ 40 milhões da facção.

A polícia investiga se a vítima foi assassinada a mando do PCC. Mas também não descarta outras possibilidades, como queima de arquivo, já que ele havia assinado acordo de delação premiada e tinha vários agentes públicos como inimigos, a quem disse ter pago altos valores em propinas.

Com informações de UOL.

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Ivanildo Pereira
Ivanildo Pereira
Repórter de política na Rede Onda Digital Jornalista formado pela Faculdade Martha Falcão Wyden. Política, economia e artes são seus maiores interesses.

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