A irmã de Clisia, Carla Lima, falou com exclusividade à Rede Onda Digital, neste sábado (2/11), sobre as consecutivas agressões que Clisia sofria do engenheiro Edson Fernando. Ele está sob custódia da Justiça paulista na delegacia de Piracaia, no interior do Estado, cumprindo os 30 dias de prisão preventiva enquanto a polícia civil conclui o inquérito.
Carla revelou que um detento da delegacia de Piracaia se aproximou de Edson Fernando e recebeu a confissão que o engenheiro matou a esposa e que vinha dando a ela chumbinho – um veneno popularmente utilizado como raticida -, antes de jogá-la, ainda com vida, da ponte sobre o rio Jaguari.
“O delegado me falou que colocou ele numa cela com três presidiários. Os caras estavam todos com medo dele. E um deles se aproximou e fez amizade. Nisso ele relatou que ele matou minha irmã. Pra polícia ele negou. Mas ele relatou pro presidiário que era chumbinho. Que ele vinha dando pra ela. Ele já vinha matando ela aos poucos”, revelou a irmã de Clisia.
Leia mais:
Caso Clisia: “Espero que ele pague por muitos anos”, diz a irmã da vítima
Caso Clisia: marido que matou amazonense em SP usava ketamina, diz irmã da vítima
Caso Clisia: corpo da amazonense assassinada pelo marido em SP chega em Manaus neste sábado (2)
Ainda segundo a irmã, o delegado de Piracaia que acompanha o caso informou que Clisia não lutou e não tinha marcas de resistência.
“Ela estava desfalecida praticamente. Só que quando ele jogou ela da ponte, ela tava viva. Ela quebrou o pescoço. Teve traumatismo. Ela tá com o rosto muito desfigurado”, disse Carla.
A irmã ainda destacou que a o médico legista que recebeu o corpo de Clisia informou que o corpo tinha marcas de agressões no rosto. “O médico do IML falou que ela já tinha agressões na região abaixo do olho, que eram antigas. Isso já deveria ter ocorrido no domingo”, disse.
Ver esta publicação no Instagram