Na tarde desta sexta-feira (1º/11), os familiares de Clisia Lima da Silva, de 35 anos, estiveram no Instituto Médico Legal (IML), em Bragança Paulista, no interior de São Paulo, para fazer a liberação do corpo da amazonense. Duas amigas da vítima também acompanharam os procedimentos.
Com exclusividade à Rede Onda Digital, a irmã da vítima, Carla, informou que o corpo seguirá para Manaus neste sábado (02/11), onde acontecerá a despedida da família e dos amigos. O local do velório ainda não foi definido.
O corpo de Clisia foi encontrado na quarta-feira (30/10) boiando em um açude do rio Jaguari, nas proximidades da rodovia José Augusto Freire, no bairro Barrocão, no município de Piracaia, no interior de São Paulo.
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O principal suspeito do crime é o marido, o engenheiro mecânico Edson Fernando, que foi localizado em Extrema, no sul de Minas Gerais, e está sob custódia da Justiça de São Paulo, na delegacia de Piracaia.
Segundo o delegado Luiz Carlos Zilioti, titular da unidade policial de Piracaia, não há dúvidas que Edson Fernando cometeu o crime e pode ter sido auxiliado por alguém. Edson Fernando preferiu se manter em silêncio durante o interrogatório.
O laudo do IML apontou como causa da morte de Clisia politraumatismo craniano e na coluna, causado por pancadas. Clisia era natural de Manacapuru (a 68 quilômetros de Manaus) e deixa uma filha, que faz aniversário no dia 18 de novembro, mesma data do aniversário do suspeito.