Nas eleições municipais de 2024, prefeitos eleitos em 13 das 51 cidades que passaram ao segundo turno conseguiram reverter o resultado do primeiro turno, representando 25% das cidades onde tiveram disputa. Este percentual de viradas é 19% menor do que em 2020, quando 18 das 57 cidades no segundo turno tiveram mudanças nos resultados.
Uma das reviravoltas deste ano ocorreu em Goiânia (GO), que registrou um momento histórico quando o candidato Mabel (União Brasil) reverteu o resultado do primeiro turno, algo inédito na cidade desde 1998, quando a reeleição foi instituída no país.
Já Jundiaí (SP), o prefeito eleito Gustavo Martinelli (União Brasil) teve os votos anulados devido a uma acusação de improbidade administrativa, e a Justiça Eleitoral ainda decidirá se ele poderá assumir o cargo.
Cidades que tiveram reviravoltas em 2024
Belo Horizonte (MG): Fuad Noman (PSD)
Caxias do Sul (RS): Adiló (PSDB)
Fortaleza (CE): Evandro Leitão (PT)
Goiânia (GO): Mabel (União Brasil)
Olinda (PE): Mirella (PSD)
Palmas (TO): Eduardo Siqueira (Podemos)
Porto Velho (RO): Léo (Podemos)
Jundiaí (SP): Gustavo Martinelli (União Brasil)
Limeira (SP): Murilo Félix (Podemos)
Piracicaba (SP): Helinho Zanatta (PSD)
Ponta Grossa (PR): Elizabeth Schmidt (União Brasil)
Santa Maria (RS): Rodrigo Decimo (PSDB)
Taubaté (SP): Sergio Victor (Novo)
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Eleições de 2020
Nas eleições de 2020, 8 das 57 cidades no segundo turno mudaram o resultado inicial, as viradas ocorreram em Caucaia (CE), Caxias do Sul (RS), Cuiabá (MT), Feira de Santana (BA), Franca (SP), Joinville (SC), Macapá (AM), Maceió (AL), Manaus (AM), Mauá (SP), Mogi das Cruzes (SP), Piracicaba (SP), Ponta Grossa (PR), Santa Maria (RS), São Gonçalo (RJ), São Vicente (SP), Taboão da Serra (SP) e Vitória da Conquista (BA).