O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, deu 15 dias para a Polícia Federal (PF) fazer um relatório sobre vazamento de dados sigilosos.
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Moraes não elaborou o dossiê específico da diligência, quando concluiu a investigação que apura se o presidente vazou documentos de inquérito sigiloso da corporação que envolvem um ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
No início de fevereiro, a PF apontou que Bolsonaro havia cometido crime de violação de sigilo funcional ao divulgar o conteúdo de um inquérito a respeito de ataque hacker aos sistemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em uma live realizada por ele em agosto do ano passado, para tentar desacreditar o sistema de votação em urna eletrônica.
Duas semanas depois, o procurador-geral da República, Augusto Aras, discordou da PF e pediu ao Supremo o arquivamento desse inquérito contra Bolsonaro ao apontar que o inquérito divulgado não estaria sob sigilo e assim o chefe do Executivo não teria cometido crime algum.