A prisão preventiva de Verônica Seixas foi negada pela justiça do Amazonas, nesta terça-feira (22/10), em decisão proferida pelo juiz Celso de Paulo, da 3ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas da Comarca de Manaus. Ela é ex-gerente do salão de beleza de Djidja Cardoso.
Na mesma decisão, o magistrado decidiu pela permanência de Sávio Soares na cadeia. Ele é sócio da clínica veterinária MaxPet e foi apontado pela polícia como suspeito de fornecer Ketamina para a família de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido, encontrada morta com suspeita de overdose do medicamento.
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Verônica está em liberdade, com uso de tornozeleira eletrônica, mas teve a prisão preventiva solicitada pelo delegado Cícero Túlio, titular do 1° Distrito Integrado de Polícia (DIP), por usar as “redes sociais para fazer ameaças contra a testemunha Gabrielle [ex-namorada de Ademar Cardoso], além de se expressar com intuito de desacreditar e desonrar as autoridades instituídas”.
No entanto, o juiz Celso de Paulo alegou que os requisitos como “primariedade, bons antecedentes e inexistência de registros criminais”, não justificam a prisão preventiva, que requer a comprovação de riscos à ordem pública. Ele afirmou que as medidas impostas eram “suficientes, adequadas e necessárias” para assegurar a continuidade do processo.
Já a defesa de Sávio fez um novo pedido pela revogação da prisão preventiva, mas o magistrado afirmou que “a reiteração do pedido não trouxe razões novas capazes demodificar a decisão anterior, porquanto a mera reiteração é inadmissível”.