As articulações para a formação de novas federações partidárias devem dominar as agendas dos dirigentes após o segundo turno das eleições. O PSB aprovou, na executiva da sigla, a abertura de diálogo com PDT e Cidadania para a formação de uma federação que começaria a valer em 2026.
Já a cúpula do PSDB – que atualmente está federado com o Cidadania – terá reuniões com Solidariedade e PDT com o mesmo objetivo.
As negociações em torno do PDT passam por um componente local. O ex-ministro Ciro Gomes rompeu com o irmão Cid Gomes, que migrou para o PSB e apoia Evandro Leitão (PT) em Fortaleza.
Todos esses partidos avaliam que terão mais força no Congresso e chances de superar a cláusula de barreiras se estiverem federados.
Saiba mais:
Sassá repudia ataques à família do prefeito: “comiam no prato do David”
Com a boca na botija: Vaza vídeo íntimo de senador Jorge Kajuru
No outro lado do espectro político, o PP e o Republicanos estão em estágio avançado de negociação para a formação de uma federação, que nesse caso pode ser constituída a tempo da eleição envolvendo a mesa diretora da Câmara.
Pela legislação, os partidos são obrigados a permanecerem juntos por 4 anos após a criação da federação.
Se houver rompimento antes disso, o partido fica proibido de fazer coligações, de entrar em novas federações por duas eleições e ainda perde o fundo partidário, de acordo com o advogado eleitoralista Arthur Rollo.
Com informações de CNN Brasil.