O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) pediu a condenação da mãe e irmão da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso. Além de Cleusimar e Ademar Cardoso, outras cinco pessoas, entre elas o ex-noivo Bruno Roberto, por tráfico de drogas e associação para o tráfico.
O grupo foi apontado pela polícia como integrantes de uma seita Pai, Mãe, Vida, que usavam drogas como Ketamina durante rituais com a promessa de uma falsa elevação espiritual.
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No pedido, o promotor de justiça André Seffair afirmou que a mãe da ex-sinhazinha admitiu que usava e incentivava as pessoas a usarem drogas durante os rituais. Além disso, Seffair pediu que sejam apuradas em outro processo as acusações que Ademar teria estuprado uma das ex-namoradas após aplicar ketamina na jovem.
O promotor pediu a condenação também do médico veterinário José Máximo, o sócio dele, Sávio Soares e do ex-fisiculturista Hatus Silveira. E pediu a absolvição dos cabeleireiros Marlisson Dantas, Claudieles Santos e de Emicley Araújo, o funcionário de José Máximo.
Relembre o caso
Dilemar Cardoso Carlos da Silva, Djidja, como era conhecida, morreu aos 32 anos na casa em que vivia, no bairro Cidade Nova, Zona Norte de Manaus. Na época, outros familiares da ex-sinhazinha acusaram as pessoas mais próximas a ela de praticar crimes na casa da vítima, inclusive que faziam rituais com substâncias ilícitas.
Cleomar Cardoso, tia de Djidja, acusou os indiciados de negar socorro à vítima e incentivar seu vício em drogas. A partir de então a polícia iniciou Operação Mandrágora foi instaurada para investigar práticas ilíticas com a cetamina, substância química utilizada para anestesia.