Na segunda-feira (14/10), a Prefeitura do município de Beruri decretou estado de emergência por erosão na margem fluvial do porto e de comunidades, o município fica distante 173 km da capital amazonense. O decreto foi assinado pela prefeita Maria Lucir dos Santos Oliveira.
A medida acontece duas semanas após um desabamento às margens do Rio Solimões, na área do porto no bairro Terra Preta, no município de Manacapuru.
O decreto foi publicado no Diário Oficial dos Municípios do Amazonas, e menciona uma erosão na margem fluvial nas comunidades São Sebastião, Vila do Sururá, Vola do Itapuru, Comunidade Sagrado Coração de Jesus, Paricatuba, Aldeia São Sebastião e Terra Vermelha.
“Fica declarada situação de emergência pelo prazo de 90 (noventa) dias – podendo ser prorrogada por igual período ou revogada – nas áreas do Município de Beruri/AM, em virtude do desastre natural, nível II, denominado erosão de margem fluvial”, diz trecho do documento.
Conforme o Parecer Técnico n.º 004/2024 da Coordenação da Defesa Civil do Município de Beruri, o desmoronamento de encostas de grande parte da comunidade tem danificado estruturas e causando grandes transtornos aos moradores e colocando a população dessas áreas em risco.
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No relatório, também foi levado em conta que o porto da cidade está sob constante erosão fluvial, colocando em risco a vida de inúmeras pessoas, além de, como consequência, trazer danos ambientais e prejuízos econômicos e sociais.
A prefeitura ainda ressaltou que necessita de apoio do Estado e da União com recursos técnicos, humanos, materiais e financeiros para atender as famílias afetadas. O decreto tem o prazo de 90 dias, podendo ser prorrogado ou revogado após o término da vigência.