Em seu depoimento, Henrique Coelho de Sousa, suspeito de torturar e matar o menino autista Luiz Carlos Tinoco, seu enteado, confessou ter agredido o garoto com socos no estômago pouco antes dele ser internado em um hospital de Manaus.
A criança morreu dia 30, com marcas de violência pelo corpo e um quadro de hemorragia, anemia, lesões no fígado e no braço. Ele estava internado no Hospital e Pronto-Socorro da Criança Joãozinho, na Zona Leste. No dia 1º de abril, Henrique, que é padrasto da vítima, e a mãe da criança, Débora de Lima Tinoco, foram presos pela polícia como os principais suspeitos do crime.
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O padrasto confessou que as agressões começaram porque a criança estava com diarreia. Ele disse que desferiu os socos por estar “estressado”:
“Eu me estressei, não sabia que ia acontecer isso. Ele tava bem, mas não sabia que tinha acontecido isso por dentro dele. No estômago mesmo, mão fechada, foram uns dois. Eu fiquei com raiva, nesse momento eu perdi a cabeça e bati nele, estressado”.
A mãe, em depoimento, afirmou que passava o dia no trabalho e quem cuidava da criança era o padrasto. A Justiça determinou a prisão temporária do casal. Eles foram indiciados por crime de tortura resultado de morte. Após concluir as investigações, a polícia deve pedir a prisão preventiva dos suspeitos.