Um professor de uma escola estadual na zona Sul da capital paulista, está sendo investigado pela Polícia Civil de São Paulo, por suspeita de abuso contra um menino de 11 anos. As informações são da TV Globo.
Segundo a emissora, um vídeo do crime, gravado por alunas dentro da sala da aula, foi enviado para a investigação. O caso foi registrado como estupro de vulnerável na última sexta-feira (27/9). À polícia, a diretora afirmou que ficou ciente do ocorrido por meio de uma professora e que colegas da vítima tinham filmado o abuso.
As imagens mostrariam o professor passando as mãos nas partes íntimas da criança. Segundo a diretora, ela confrontou o servidor com as imagens. O suspeito teria alegado que a ela estava ‘interpretando tudo errado’ e teria ido embora.
Ainda segundo a mulher, os familiares do aluno foram chamados e a Polícia Militar foi acionada. O professor pediu a exoneração do cargo no mesmo dia. O aluno participará de uma audiência e será ouvido pelo juiz do caso. O suspeito não está preso.
Em entrevista, a mãe afirmou que o menino passou a apresentar ‘comportamento estranho’ e que, nos últimos dias, roía unhas com frequência e ficava nervoso dentro de casa. Ela relatou que o filho sofria abusos há pelo menos um mês, três vezes por semana.
A mãe disse, ainda, que o filho está com medo por conta de ameaças que recebeu: “Acontecia de ele levar as crianças para assistir a filmes na sala de vídeo e fazia abuso com meu filho na sala de vídeo, no escuro”.
“Eu deixava meu filho na escola para ir trabalhar, e meu filho estava sendo abusado dentro da sala de aula. Ele nem dorme de noite, qualquer barulho na porta ele está achando que é o professor que veio matá-lo”, afirmou a mãe da vítima.
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Na segunda-feira (30/9), dias após o registro da ocorrência, um colega de classe do menino revelou que também era abusado pelo mesmo professor. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que realiza buscas para tentar localizar o docente.
Já a Secretaria Estadual da Educação apontou que a direção da escola afastou o professor e acolheu a vítima, além de que conta com a atuação de psicólogos e especialistas no caso.
Os nomes da vítima, familiares e da mãe do menino não foram divulgados para que a identidade da criança possa ser preservada.