O Governo Federal autorizou reajuste no preço dos medicamentos a partir desta sexta, dia 1º. Segundo a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), em publicação no Diário Oficial de hoje, o reajuste dos remédios pode ser de até 10,89%.
A recomposição anual de preços pode ser aplicada em uma lista de 13 mil remédios disponíveis no mercado varejista brasileiro.
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A partir desta sexta, as farmacêuticas já podem aplicar o reajuste – mas cabe às empresas definirem os novos preços, já que os percentuais são os de reajustes máximos. A resolução aprovada pela CMED estabelece o percentual máximo de 10,89% para as 3 classes de medicamentos e de perfil de concorrência da substância: nível 1, nível 2 e nível 3.
Farmácias e drogarias, assim como laboratórios, distribuidores e importadores, não podem cobrar pelos medicamentos preço acima do permitido pela CMED.
A Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) disponibiliza lista de preços máximos permitidos para a venda de medicamentos. Ela é atualizada mensalmente e pode ser conferida aqui.
O reajuste anual dos preços de medicamentos é definido considerando a inflação, além de outros indicadores do setor. Por isso esse reajuste se mostra acima da inflação registrada para 2021, que ficou em 10,06%.