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Viagens de barco são suspensas para municípios mais afetados pela seca severa no Amazonas

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As viagens de barco para os municípios que percorrem o rio Madeira foram suspensas devido à seca severa que afeta todo o Amazonas. Até o momento, as cidades mais afetadas são Manicoré e Humaitá.

A Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental (CFAOC) da Marinha do Brasil publicou uma portaria em que restringe a navegação noturna em alguns pontos críticos dos rios da Amazônia por causa da baixa visibilidade. Com a estiagem surgem obstáculos como troncos, pedras e bancos de areia causando riscos de encalhamento e naufrágio. A medida foi publicada no dia 18 de agosto de 2023, no Diário Oficial da União (DOU).

Segundo informações da Capitã reserva da Marinha do Brasil, Jemima Soares, devido à restrição, os donos das embarcações preferem suspender as viagens por que os trajetos são longos e não podem atracar às margens dos rios para não correr riscos de se tornarem alvos de criminosos.


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“A Capitania baixou a portaria que não pode navegar à noite por que não tem condições de ver. A embarcações possuem um equipamento chamado ecobatímetro, que vê a profundidade [da água], mas a gente sabe que os bancos de areia eles se deslocam, então não é propício a viagem noturna. Então, também não é legal para eles [donos de embarcações] a viagem à noite por que eles não têm onde parar”, explicou a capitã.

Ela reforçou que os municípios que passam pelo madeira são os mais afetados. “Toda a navegação que passa pelo rio Madeira está comprometida e o pior que isso vai refletir também no combustível. As balsas que transportam combustível estão ficando todas encalhadas”, afirmou ela.

Os trajetos de Manaus, Humaitá e Porto Velho, em Rondônia, com destino ao município de Manicoré foram todos suspensos. Outra medida tomada foi a mudança de horários em viagens para os municípios de Tabatinga e Borba, além de Santarém, no Pará.

Estiagem

Os 62 municípios amazonenses estão em situação de emergência por conta dos efeitos da estiagem. No dia 5 de julho, o governador Wilson Lima já havia assinado o decreto de situação de emergência para 20 cidades e ampliou para mais 42, no dia 28 de agosto.

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