A Polícia Federal pediu nesta terça (24/9) a inclusão do cantor sertanejo Gusttavo Lima na difusão vermelha da Interpol. Esse é o sistema usado para que a ordem de prisão de pessoas que se encontram no exterior seja publicizada, possibilitando assim que países possam cumprir os mandados em caso de deslocamento dos alvos.
O nome dele também foi incluído nos sistemas de alertas da Polícia Federal e, com isso, o artista pode ser preso assim que voltar ao Brasil e passar pelo sistema de migração.
De acordo com informações apuradas pela TV Globo, Gusttavo Lima deixou o Brasil na madrugada de segunda-feira (23) em um voo privado que saiu do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, com destino a Miami, na Flórida (Estados Unidos). O voo decolou horas antes de o Tribunal de Justiça de Pernambuco decretar a prisão do cantor em meio às investigações da operação Integration, que investiga suposto esquema de lavagem de dinheiro envolvendo apostas ilegais. É a mesma operação que levou à prisão da influenciadora Deolane Bezerra.
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O caso é investigado pela Polícia Civil de Pernambuco. Procurada, a defesa do cantor disse que “é uma decisão totalmente contrária aos fatos já esclarecidos” e que vai provar a inocência dele.
A Justiça considerou que o cantor “deu guarida a foragidos”: Na ordem de prisão, é citada uma viagem à Grécia, na qual o cantor transportou em sua aeronave outros dois investigados no esquema, José André da Rocha Neto, dono da empresa VaideBet, e sua esposa, Aislla Rocha. A empresa Balada Eventos, da qual Lima é sócio, também teria participado do esquema, de acordo com as investigações.
Com informações de Folha de S. Paulo e G1