O Primeiro Comando da Capital (PCC) tinha um plano para tirar o líder da facção, Marcola, do presídio federal, em Brasília, é o que aponta as investigações do Ministério Público de São Paulo. A informações foram divulgadas, neste sábado (14/09), pelo UOL.
Uma reunião na Bolívia, em novembro de 2023, teria dado início ao plano de resgate de Marcola. O encontro foi liderado por Pedro Luiz da Silva Moraes, o Chacal, que criou o grupo ‘Restrita Tática’, responsável pela tentativa de libertar o líder do PCC do presídio federal.
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O grupo iria recrutar criminosos que atuariam igual ao “novo cangaço” ou “domínio de cidades”, experientes em armamentos de grosso calibre e explosivos. Posteriormente, eles seriam treinados por mercenários, na Bolívia.
“[Degola participava de] ações ousadas promovidas pela organização criminosa, tais como ajustes de conta, julgamentos no “tribunal do crime”, resgates de detentos e atentados contra as forças de segurança. Ele também teria sido responsável por planejar e executar atentados contra agentes públicos, o que demonstra não só sua ascendência no grupo criminoso (…) como denota sua periculosidade”, diz trecho do mandado de busca e apreensão contra Ivan Arruda, o Degola, que foi preso durante operação do MP, nesta quarta-feira (11/09), que frustrou o plano do PCC para resgatar Marcola.