Canibais de Garanhuns: relembre crime de condenados, 'colegas' de presídio de Deolane

A advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra foi presa novamente na terça (10/9) e enviada à Colônia Penal de Buíque, em Pernambuco. Este é o mesmo presídio onde cumprem pena as mulheres conhecidas como Canibais de Garanhuns.

Na mesma colônia penal estão presas Isabel Cristina Torreão Pires e Bruna Cristina Oliveira da Silva. As duas mulheres, junto com Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, formaram o trio conhecido como “Canibais de Garanhuns”. Os três foram condenados por crimes brutais.

Isabel e Bruna, com a ajuda de Jorge, mataram três mulheres e mantiveram os corpos das vítimas no quintal da residência em que moravam. Elas atraíam as vítimas com promessas de uma vida melhor e, em seguida, as matavam. Partes dos corpos eram comidas e até transformadas em empadas que eram vendidas nas ruas de Garanhuns.

Além da venda da carne e de seu consumo, os três integrantes do grupo participavam de uma seita, chamada Cartel, que pregava a purificação do mundo e a diminuição populacional.

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Eles confessaram ter esquartejado e comido parte do corpo da primeira vítima, uma adolescente, usando a carne como recheio de empadas. Este primeiro crime aconteceu em 2008, vitimando uma jovem de 17 anos que tinha uma filha. Bruna ainda assumiu sua identidade para criar a filha da vítima como sua própria. Mais dois assassinatos ocorreram em 2012, com o mesmo modus operandi.

Em 2014, os assassinos foram condenados a mais de 20 anos. O júri popular aconteceu em 2018 e a sentença final de Jorge e Bruna foi de 71 anos de prisão. Isabel foi condenada a 68 anos. Isabel e Bruna foram condenadas por homicídio qualificado, vilipêndio e ocultação de cadáver, com suas penas sendo aumentadas devido à gravidade dos crimes. Jorge está cumprindo pena na Penitenciária Barreto Campelo, em Itamaracá.

Deolane Bezerra foi presa novamente por desobedecer ordem judicial. Ela estava proibida de fazer declarações públicas e descumpriu essa medida, ao se manifestar em redes sociais e veículos de comunicação, criticando sua prisão e alegando abuso de autoridade sem apresentar provas.

Com informações de UOL e Metrópoles.

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