Manaus se prepara para mais uma edição da tradicional Feira do Pirarucu, que acontecerá neste sábado e domingo, 14 e 15 de setembro, na sede da Fundação Amazônia Sustentável (FAS),localizada na Rua Álvaro Braga, 351, Parque Dez de Novembro, zona Centro-Sul.
O evento, que visa fortalecer a cadeia produtiva do pirarucu e gerar renda para comunidades da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Piagaçu-Purus, oferecerá cinco toneladas de pescado fresco e de qualidade.
O pirarucu, proveniente de manejo sustentável realizado na comunidade Vila do Surara, localizada a cerca de 205 quilômetros de Manaus, as peças serão vendidas pelos seguintes preços: filé, R$ 31 (quilo); manta, R$ 20 (quilo); ventrecha, R$ 14 (quilo); carcaça, R$ 5 (quilo); e cabeça, R$ 10 (unidade).
A venda terá início às 7h e seguirá até o fim do estoque.
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A feira é uma iniciativa da FAS em parceria com o Bradesco e conta com o apoio de 43 famílias da comunidade que atuam diretamente no manejo do pirarucu. Segundo Edvaldo Corrêa, gerente do Programa Prosperidade na Floresta da FAS, o evento é uma oportunidade para a população adquirir um produto de alta qualidade, proveniente de uma atividade que respeita o meio ambiente e gera renda para as comunidades locais.
De acordo com o gerente do Programa Prosperidade na Floresta, Edvaldo Corrêa, a feira de pescado é uma das ações da FAS de apoio à cadeia de manejo do pirarucu.
“É muito importante que a sociedade apoie os manejadores, a partir da compra desse pescado. Primeiro, porque é um alimento que vem do manejo sustentável, ou seja, tem o respeito pela reprodução e proteção desse peixe. Em segundo lugar, é a oportunidade de comprar um peixe direto das mãos de quem pesca o alimento, sem atravessadores. E, por último, mas de grande relevância, vem a ajuda na melhoria de renda para essa população, especialmente, nesses meses de estiagem severa que tem atingindo os municípios do Amazonas”, explica Edvaldo.
De acordo com o manejador Pedro Paulo Dantas da Costa, 30 anos, a venda do pirarucu vai garantir que eles tenham renda para comprar alimentos e combustível para abastecer suas casas, durante o período crítico da seca, em que há enorme dificuldade de logística das comunidades para a sede do município mais próximo.
“Essa venda desse peixe é muito importante porque vai ajudar a melhorar a renda das famílias que vivem lá, principalmente diante dessa seca que estamos enfrentando”, conta.
Com informações da assessoria