Nesta quarta (11/9), os Estados Unidos relembram os ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001 em Nova York, e poucas horas depois de se enfrentarem em debate televisivo, os candidatos à presidência do país se encontraram numa cerimônia em homenagem aos mortos.
Em Nova York, a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump se cumprimentaram e apertaram as mãos. Kamala estava acompanhada do atual presidente dos EUA, Joe Biden.
Trump estava acompanhado do vice em sua chapa eleitoral, o senador J.D Vance.
Além da cerimônia em Nova York, Harris e Biden ainda irão até os outros dois locais atingidos pelos aviões usados pelos terroristas para o ataque: Shanksville, na Pensilvânia, e o Pentágono, em Washington.
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Relembre o 11 de setembro
Os ataques terroristas sobre os EUA naquele dia marcaram a história moderna e promoveram mudanças significativas nas políticas de segurança global, especialmente nas leis antiterrorismo.
Os ataques coordenados pelo grupo terrorista Al Qaeda, sob o comando de Osama bin Laden, foram planejados por anos. Terroristas da Al Qaeda sequestraram quatro aviões comerciais em pleno ar naquele dia, e os usaram para cometer os ataques. Dois dos aviões colidiram contra as Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova York, causando o colapso dos edifícios. Um terceiro avião atingiu o Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos EUA, e o quarto, com destino incerto, caiu em um campo na Pensilvânia após a intervenção dos passageiros.
Cerca de 3 mil pessoas morreram nos ataques. O colapso das Torres Gêmeas destruiu uma grande área central de Manhattan, deixando o mundo em estado de choque.
Como consequência, os EUA criaram o Departamento de Segurança Interna dos EUA (DHS) e ocorreu a aprovação do Patriot Act, uma legislação que expandiu os poderes do governo em termos de vigilância e combate ao terrorismo. O então presidente George W. Bush promoveu sua guerra ao terror com as invasões americanas ao Iraque, derrubando o ditador Saddam Hussein, e no Afeganistão.
Globalmente, países reforçaram suas medidas de segurança em aeroportos, com o uso mais rigoroso de scanners de bagagem, vigilância por câmeras e procedimentos de controle fronteiriço mais estritos. Organizações internacionais também passaram a cooperar mais intensamente na troca de informações para prevenir futuros ataques terroristas, o que impactou no equilíbrio entre segurança e direitos civis.
Osama bin Laden foi morto por militares dos EUA em 2011.
Com informações de G1 e NSC Total.