Após uma polêmica envolvendo a vitória de Lionel Messi, o tradicional prêmio Bola de Ouro anunciou nesta sexta-feira (11), mudanças importantes para a próxima edição do evento.
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O jornal francês L’Équipe divulgou as alterações principais, entre elas, a mudança no calendário. A partir da próxima edição, o prêmio levará em conta a temporada europeia, de agosto a julho, e não um ano corrido no calendário.
Dessa forma, a Bola de Ouro 2022 avaliará a temporada de agosto de 2021 a julho de 2022, deixando de fora a avaliação da Copa do Mundo deste ano, já que ela acontece somente em novembro. Sendo assim, o Mundial só entrará na avaliação de 2023.
Outra alteração é a lista de indicados aos prêmios masculino, feminino, Yashin (de melhor goleiro) e Kopa (melhor jovem) que não serão feitas apenas por jornalistas da France Football e L’Équipe, mas contarão com o embaixador do prêmio, Didier Drogba, e dos jornalistas que mais se aproximaram do resultado em suas votações na última edição.
A outra mudança é restringir os eleitores, colocando apenas profissionais dos 100 países que ocupam as primeiras colocações do ranking da Fifa. O objetivo é um sistema de votação mais exigente.
A última alteração busca regras mais claras na premiação. Serão considerados três critérios: o primeiro é o desempenho individual e o caráter decisivo dos concorrentes; o segundo critério é o desempenho coletivo e o recorde acumulado durante a temporada, e o terceiro e último critério é a classe do jogador e o seu senso de Fair Play. E outra decisão, não há mais o critério de carreira de jogador.
O jornal francês explica que a premiação já sofreu outras alterações em 2007 ( passou a englobar todos os jogadores do mundo inteiro) e 2018 (com a Bola de Ouro feminina). E que neste momento, eles entenderam que era preciso evoluir para renovar.