Mais de 170 pessoas foram presas no Amazonas por crimes ambientais em 2024. O número foi divulgado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM) no balanço das ações da ‘Operação Tamoiotatá’, que combate os crimes ambientais no estado. Segundo o órgão, entre 30 de abril e 5 de setembro foram feitas, ao todo, 174 prisões, pela Polícia Militar do Amazonas (PMAM) e Polícia Civil do Amazonas (PC-AM).
Na operação, também foram apreendidas 25 armas de fogo, 116 munições, 18 motosserras, 20 carros, 68 caminhões, 24 escavadeiras e similares, 12 motocicletas e cinco embarcações. Além disso, duas serralherias ilegais foram fechadas.
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A Operação ‘Tamoitatá’ iniciou no dia 4 de abril e está na sétima fase. A operação “Céu Limpo”, que combate as queimadas no Amazonas, está integrada na operação. Ambas são coordenadas em meio ao cenário de caos no estado, com estiagem histórica e presença de focos de queimadas.
As ações são realizadas em todo o sul do estado, tendo como focos principais os municípios de Maués, Manicoré, Humaitá, Canutama, Tapauá, Boca do Acre, Lábrea, Novo Aripuanã e Apuí. Os três últimos municípios concentram cerca de 60% da prática de crimes ambientais, entre eles o desmatamento.
De acordo com dados do programada BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o mês de agosto de 2024 registrou 38.266 focos de queimada na Amazônia, o maior número desde 2005, quando foram contabilizados 63.764 focos.
Com informações de G1.