A advogada e influenciadora Deolane Bezerra postou uma carta aberta, escrita por seu próprio punho, em seu Instagram na manhã desta quarta (4/9), após sua prisão numa operação da Polícia Civil de Pernambuco. A operação cumpre mandados contra uma organização criminosa voltada à prática de lavagem de dinheiro e jogos ilegais.
Na carta, Deolane diz:
“Hoje não teve boa tarde, Brasil! Mas estou passando aqui para tranquilizá-los e afirmar que mais uma vez estou sofrendo uma grande injustiça. É notório o preconceito e a perseguição contra minha pessoa e minha família, mas isso tudo servirá para provar mais uma vez para todos vocês que não pratico e nunca pratiquei ‘crimes'”.
Ela falou também sobre a prisão da sua mãe:
“Confesso para vocês que estou destruida ao ver minha mãe passando por tamanha humilhação, eu passaria 1 ano, 10, 20 ou mais para provar minha inocência, mas com ela não”.
Por fim, ela pediu por orações e agradeceu pelo carinho:
“Jaja estou aqui de novo. Exquece (sic) que a mãe está enjaulada. Só para descontrair. E lembrando: todos os impostos estão pagos”.
Veja abaixo:
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A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) se pronunciou sobre a prisão de Deolane. Em nota, sem mencionar o caso específico da advogada Deolane Bezerra, o órgão diz que toda e qualquer infração que chegue a seu conhecimento é apurada. Leia a nota abaixo:
“A OAB SP apura toda e qualquer infração que chegue a seu conhecimento por intermédio de representação ou diante de fato divulgado em canais de comunicação. Por força do Art. 72, parágrafo 2 da Lei Federal 8.906/94 os processos são sigilosos e não permitem qualquer divulgação de providências eventualmente adotadas, nem mesmo acerca de sua instauração, sendo que o sigilo vigora até que haja decisão condenatória irrecorrível que tenha penalizado o advogado (a) com suspensão ou exclusão dos quadros da OAB”.
A investigação, denominada “Integration”, começou em abril de 2023. A Polícia Civil cumpre 19 mandados de prisão, 24 mandados de busca e apreensão domiciliar, sequestro de bens e valores, bloqueio judicial de ativos financeiros e outras medidas cautelares diversas de prisão. Todos expedidos pelo juízo da 12ª Vara Criminal da Comarca do Recife.
A Justiça determinou bloqueio de ativos financeiros no valor de R$ 2,1 bilhões. Os investigados também devem entregar passaportes e, se for o caso, terão o porte de arma suspenso. Até o momento, a polícia apreendeu um helicóptero, joias, carros de luxo e dinheiro vivo, incluindo dólares e euros.
Com informações de Metrópoles e UOL.