Na noite desta terça-feira (3/09), familiares do motorista Jones Mota, realizaram uma manifestação no bairro Eldorado pedindo justiça pela morte do homem que foi espancado até a morte no último dia 30 de agosto por motociclistas na Avenida Autaz Mirim, zona Leste da capital amazonense.
De acordo com Geovana Lopes, filha de Jones Mota, a luta da família ainda não parou mesmo com a prisão de três envolvido no linchamento identificados como Francisco de Oliveira Galvão Neto, 31 anos, Klinger Luan Ferreira Costa, 23 anos, conhecido como “Ferreirinha” e Ayan Ferreira, 29 anos.
“A luta não para porque a gente sabe que não foram só três pessoas, foram muito mais de três pessoas que bateram no meu pai, que lincharam o meu pai e espancaram ele até a morte e o sentimento após uma semana de tal fatalidade ter acontecido é que a gente tem que levar a vida, pois o papai foi pro céu e a gente ainda tá aqui na terra batalhando”, disse.
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Ao comentar sobre o linchamento, Geovana disse que o pai não merecia e que ele foi “brutalizado” pelos motociclistas. A filha, emocionada, disse que Jones era um homem gentil e um bom pai.
“Que a justiça seja feita pois meu pai não merecia isso! Ele foi brutalizado meu pai tirava dinheiro de onde não tinha pra fazer a gente feliz”, disse Geovana.
Já Keila Mota, irmã de Jones, informou que existem outros suspeitos envolvidos no espancamento e que há mais pessoas envolvidas. Ela chegou a citar os nomes de dois homens identificados como Felipe e Gabriel, que aparecem nas imagens chutando a cabeça de Jones.
“Só foram pegos três, mas tem muito mais gente. Inclusive, esse Felipe, eu pensei que esse Felipe estava preso entre os três, mas nenhum deles é o Felipe e ele aparece chutando a cabeça do meu irmão igual a uma bola. Ele está fazendo uma coisa monstruosa. Eu quero esse Felipe, eu quero esse Gabriel”, disse Keila.
A manifestação foi marcada por gritos por justiça e por cartazes nas mãos dos familiares que descreviam a personalidade de Jones Mota e destacaram ser um homem trabalhador e bom pai.
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