Novos detalhes sobre a morte de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido, por overdose de Ketamina foram revelados após a Justiça suspender, na quinta-feira (29/08), o segredo de justiça do processo sobre o caso, que contém mais de 2 mil páginas.
Durante as investigações, Luziene Queiroz, a empregada doméstica de Djidja, revelou à polícia que a ex-sinhazinha já estava bastante debilitada em decorrência do uso do medicamento e que era torturada pela própria mãe, Cleusimar Cardoso.
Luziene afirmou, ainda que, por diversas vezes, Djidja pediu para que a mãe não a machucasse.
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“Cleusimar tinha um comportamento que por vezes machucava Djidja, como por exemplo, assanhar os cabelos, beliscar, torcer o braço”, disse a empregada doméstica. Ela também contou que a ex-sinhazinha “estava fraca e mal conseguia se defender e que, inclusive, pedia para Cleusimar parar com o comportamento que a machucava”, diz trecho do depoimento.
Ainda conforme o depoimento, a mulher afirmou que conversou com a ex-sinhazinha na tentativa de ajudá-la, mas que Verônica Seixas, gerente do salão de beleza da família, “induziu Djidja a desistir de sair de casa”.
À polícia, Luziene revelou que Cleusimar sempre usava a menor dose de Ketamina, em relação aos filhos. “Quando compravam a cetamina eles se repartiam, 20 ml para Djidja, 20 ml para Ademar e 10 ml para Cleusimar (…) ela ficava com a menor parte e dividia com quem chegava na casa”, afirmou.
Confira abaixo o depoimento na íntegra;