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Taxidermia de animais de estimação ganha espaço no Brasil; entenda

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A taxidermia, frequentemente referida como “empalhamento”, é uma técnica milenar de preservação da aparência de animais após a morte. Originalmente utilizada para fins científicos e decorativos, essa prática tem se expandido para um novo nicho: a preservação de animais de estimação. No Brasil, essa tendência está começando a ganhar força, com mais pessoas buscando manter a presença física de seus pets após o falecimento, em uma forma peculiar de lidar com o luto.

A taxidermia envolve a remoção e tratamento da pele do animal, que é cuidadosamente moldada sobre uma escultura criada a partir das medidas do corpo do pet. O objetivo é preservar a aparência do animal o mais próximo possível de como ele era em vida, oferecendo aos donos enlutados uma maneira de manter a presença de seus companheiros queridos.

Em países como os Estados Unidos, a preservação de animais de estimação por meio da taxidermia já é uma prática relativamente comum. No Brasil, porém, essa tendência está apenas começando a se popularizar, impulsionada pela crescente demanda de pessoas que desejam uma forma tangível de lembrar seus pets.

Relato de um taxidermista

Lucas Musolon, de 28 anos, é um dos taxidermistas que têm se destacado nesse nicho no Brasil. Formado em Biologia, Lucas começou a se interessar pela taxidermia em 2015, durante a faculdade. Seu interesse pela prática o levou a estudar o trabalho de taxidermistas estrangeiros e, em 2020, ele iniciou sua carreira preservando um hamster de estimação que havia falecido.

Lucas conta que seu primeiro trabalho pago foi com “um gavião de estimação” e ganha, em média, R$ 5 mil por mês.

“Aos poucos, eu fui pegando os animais de estimação. Eu comecei com os bichos de estimação, só depois eu tive acesso a animais sem donos, principalmente de uma fazenda, onde eu compro coelhos e galinhas que morrem na fazenda. Eu compro deles e vendo no Instagram, sem devolver para o dono original”, relata Musolon.

Além de comercializar a preservação de animais de estimação, Lucas também trabalha com a taxidermia de animais doados por pessoas que não desejam enterrá-los ou mantê-los em casa. Segundo ele, o processo de lidar com a morte é natural, mas a parte emocional do trabalho, especialmente em relação ao luto dos donos, é a mais desafiadora.

“Eu lido muito naturalmente com a morte, então sempre vi como um aspecto natural da vida e inevitável. Não temos como fugir disso. Essa parte não me traz tristeza, mas a parte mais difícil de lidar é com a tristeza das pessoas. Independente de qual motivo for, se a pessoa tem empatia, vai sofrer com a tristeza dos outros. Acaba sendo mais difícil essa parte. Às vezes, entro no papel de ombro amigo de uma pessoa que não conheço”, conta o taxidermista.

Confira animais que morreram de causas naturais e passaram por uma taxidermia:

*Com informação do Metrópoles

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